A fome no Brasil
A falta de acesso regular a uma alimentação adequada por grande parte da população brasileira tem sido um dos principais desafios enfrentados pela sociedade ao longo dos últimos anos.
Em 2022, o Segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 no Brasil apontou que 33,1 milhões de pessoas não têm garantido o que comer — o que representa 14 milhões de novos brasileiros em situação de fome. Conforme o estudo, mais da metade (58,7%) da população brasileira convive com a insegurança alimentar em algum grau: leve, moderado ou grave.
No Centro-Oeste o número de pessoas acometidas pela fome chega a 2,15 milhões.
De acordo com pesquisa feita pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), no DF cerca de 13,1% da população (430.111,175 pessoas) está em situação grave de insegurança alimentar; e no GO, cerca de 11,9% (857.584,091 pessoas).
O mais alarmante é que segundo o Programa Mundial de Alimentos, no Brasil, são 41 mil toneladas de comida jogadas fora por dia.
De um lado tanto desperdício e de outro, pessoas sem ter nada o que comer.
A subnutrição e a desnutrição são as principais consequências da fome, podendo causar doenças e levar até mesmo à morte.